As acusações de José Saramago à bíblia foram motivo de polémica.
O seu mais recente romance, Caim, trouxe várias reacções principalmente por parte da Igreja Católica Portuguesa que agiu em bloco.
Os primeiros comentários surgiram nas declarações que o Nobel proferiu em Penafiel onde considerou que" sem a bíblia seriamos outras pessoas. Provavelmente melhores".
Este livro foi também mote para um frente-a-frente entre o Nobel da literatura e o teólogo católico José Tolentino de Mendonça, segundo este " a bilia e um manual de liberdade" ao que Saramago comenta" a bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza".
Interrogado por todo este alvoroço Saramago comenta : " Não ando atrás de polémicas.Tenho as minhas convicções e digo umas certas coisas. O Caim é uma companhia muito minha há muitos anos".
A afirmação ateísta de José Saramago veio colocar "pedras no sapato" de muito boa gente.
De facto toda esta atenção desmesurada não só vai " ajudar " Saramago nas vendas do seu livro e torná-lo um bestseller, como muitos outros, como também vai colocar a questão da abordagem dos meios de comunicação a esta suposta "noticia".
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