sábado, 24 de outubro de 2009

A polémica de Caim



As acusações de José Saramago à bíblia foram motivo de polémica.

O seu mais recente romance, Caim, trouxe várias reacções principalmente por parte da Igreja Católica Portuguesa que agiu em bloco.

Os primeiros comentários surgiram nas declarações que o Nobel proferiu em Penafiel onde considerou que" sem a bíblia seriamos outras pessoas. Provavelmente melhores".

Este livro foi também mote para um frente-a-frente entre o Nobel da literatura e o teólogo católico José Tolentino de Mendonça, segundo este " a bilia e um manual de liberdade" ao que Saramago comenta" a bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza".

Interrogado por todo este alvoroço Saramago comenta : " Não ando atrás de polémicas.Tenho as minhas convicções e digo umas certas coisas. O Caim é uma companhia muito minha há muitos anos".

A afirmação ateísta de José Saramago veio colocar "pedras no sapato" de muito boa gente.

De facto toda esta atenção desmesurada não só vai " ajudar " Saramago nas vendas do seu livro e torná-lo um bestseller, como muitos outros, como também vai colocar a questão da abordagem dos meios de comunicação a esta suposta "noticia".

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Liberdade de imprensa


A organização Repórteres sem fronteiras considerou uma diminuição da liberdade de imprensa em Portugal com uma queda do 16º para o 30º lugar na lista dos países que mais respeitam o trabalho dos jornalistas.

Esta organização internacional alerta ainda que toda a Europa recuou em termos de liberdade de imprensa.

Apesar de Portugal estar " em boa situação" esxistem de facto problemas graves no jornalismo português.

A " ameaça do desemprego" que paira sobre alguns conjuntos de profissionais e a "precariedade" que atinge " novos e antigos profissionais" são os principais desafios à "autonomia" de imprensa de hoje em dia.

Esta noticia só vem dar uma"chamadinha" de atenção, que afinal não faz mal a ninguém.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Influência das fontes nos meios de comunicação

Diz no código de ética que o dever do jornalista é fazer chegar a verdade ao público, fornecendo um relato justo e honesto.
Mas até que ponto os jornalistas podem ser influênciados pelas fontes?
Segundo Henrique Monteiro, jornalista, "um jornalista agradece ás fontes mas não faz o que elas querem",isto a propósito do tão polémico assunto das escutas em Belém.
A verdade é que se deve identificar, sempre que possivel, as fontes permitindo ao público receber tanta informação quanto possivel sobre a confiabilidade da fonte.
Cabe agora ao jornalista colocar-se acima das pressões e distinguir as fontes dos seus intermediários , destacando sempre o interesse jornalistico.
Porque o assédio por parte das fontes é muito grande, todos eles querem ver os seus trabalhos publicados mas convém não esquecer do interesse jornalistico.